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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tire primeiro a trave do teu Olho



30-05-2011
 




    O ser humano vive determinado a “encaixar-se” aos padrões. Uma busca que tende sempre a nos levar a conflitos, afinal, seriam os padrões algo extremamente relativo, pois distinguem-se de acordo com credo, raça,nacionalidade,etnia, conceitos, e opiniões.Padrões definidos pelo “meio” no qual estamos inseridos, onde o que se é bonito ou feio, agradável ou desagradável, bom ou ruim,certo ou errado, necessário ou desnecessário, nos é estabelecidos. E é quando estabelecemos nossos padrões, juntamente, aparece nossa tendência humana do JULGAR.
    Olhar ao nosso redor e estabelecer que nossos padrões e crenças devem ser os únicos reflexos, pois são os que determinamos ser os corretos, nos leva a um estado cômodo para julgar e automaticamente condenar,a quem estamos julgando.
    A Bíblia, nosso manual de vida, que é a palavra de Deus, viva e eficaz para nós, diz em Mateus 7 verso 1: “Não julgueis, para que não sejais julgados”, e prossegue em seu verso 2 , nos alertando que “ Com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.” ou seja, nos traz claramente a demonstração que o Julgamento atrai julgamento, o tanto quanto julgamos, apontamos os erros,defeitos do nosso próximo, seremos também nós, apontados,julgados.
    O mesmo capítulo, continuando por seus versos 3 á 5, chegamos ao ponto crucial de toda essa exortação, quando nos diz no verso 3, “por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?”, Jesus, emprega este fato, como uma imagem para exemplificação daquilo que quer nos mostrar. Uma pessoa está sofrendo por causa de um cisco no olho, quando vem a outra oferecendo tirá-lo. Só que a outra, o juiz hipócrita, tem uma viga no olho, o que nos remete ao fato de olharmos tanto ao próximo, e esquecermos de nos auto-avaliar, ou seja, estamos mais preocupados em enxergar no próximo do que em nós mesmos, o que é necessário ser mudado.
    Temos investido tempo de nossas vidas para criticar, sempre à procura de uma falha alheia como alvo. E o que torna a situação pior, é que criticar sozinhos, parece não ser suficiente, o que nos fazem atrair outros a serem críticos e participarem conosco de nossos discursos considerados “totalmente corretos e de visão”. Por trás,estão nossas vidas necessitando de inúmeros “reparos”, que acabam ficando invisíveis e insignificantes para nós, diante do que vemos na vida do próximo. Lamentável.
    Devemos ser conscientes que, sermos prudentes, sabermos discernir entre certo e o errado, andarmos segundo o que nos é estabelecido pela palavra de Deus, e querermos trazer essa realidade as pessoas com intuito de ajudá-las,  não tem condenação da parte do Pai, pelo contrário, Ele mesmo, no decorrer de Mateus 7 nos remete a tal. Mais o ato de Julgar, já condenando, é totalmente abominável para Deus, que é o único que tem autonomia para tal, e que ao contrário utiliza muito mais do seu amor para com seus, do que julgamentos.
     Estejamos nós, dispostos a olharmos para nós, para nossas traves nos olhos, para retirarmos, ao invés de ficarmos apontando os ciscos nos olhos dos nossos irmãos, há em nós, muito a ser moldado, transformado por Deus, para que sejamos unicamente usados como canais de benção.  

Bruna Machado Bahiense

2 comentários:

  1. rsrsrsrs... eu tenho que rir viu... Orgulho tenho eu dazamiga mais linda,inteligente e dentro da casinha, rs! =)#papointerno

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